Entidades que representam jornalistas e que defendem a liberdade de imprensa criticaram a decisão judicial que proíbe a TV Globo de divulgar reportagens sobre a execução da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista, Anderson Gomes, ocorrida em março.
O juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, proibiu a “Rede Globo” de publicar matérias com conteúdo extraído do inquérito da Delegacia de Homicídios (DH) da Polícia Civil do Rio, pois ele acredita que a veiculação dessas notícias atrapalha as investigações.
A determinação do juiz Kalil foi em resposta a pedido da DH e do Ministério Público do Estado.
Em nota divulgada em telejornais da TV Globo e do canal por assinatura “GloboNews“, a empresa afirmou ter considerado a determinação “excessiva” e que irá recorrer da decisão.
A emissora fica proibida de exibir declarações de testemunhas a policiais, mesmo sem a identificação dos depoentes, e também áudios e mensagens de texto que constam da apuração.
Adaptado da fonte Estadão