Os primeiros testes do robô foram realizados em minas localizadas na Finlândia, Eslovênia e Portugal.
Uma equipe liderada por engenheiros da Universidade Politécnica de Madrid, na Espanha, desenvolveu um robô capaz de mergulhar em minas cheias de água.
A missão dos robôs é coletar informações essenciais para embasar a reabertura da mina, evitando a criação de novas estruturas em locais ainda intocados.
Os robôs farão um trabalho que não pode ser feito por mergulhadores humanos, visto que este tipo de tarefa é descartada devido aos riscos envolvidos.
Além disso, os altos custos não torna viável investir na secagem dessas antigas minas sem um estudo prévio sobre a composição mineralógica.
O primeiro robô subaquático desenvolvido neste projeto recebeu o nome de Explorador Robótico UX-1a. Ele foi projetado para navegar autonomamente nos túneis das minas e reconstruir um mapa das estruturas para avaliar sua composição e a possível presença de matérias-primas.
Segundo o site Inovação Tecnológica, o pesquisador Claudio Rossi, gerente do projeto, declarou:
“Do ponto de vista tecnológico, este projeto lida com três desafios principais: o primeiro é construir um robô capaz de trabalhar em um ambiente subaquático real de até 500 metros de profundidade.”
E acrescentou:
“O segundo desafio é alcançar a navegação autônoma em ambiente desconhecido, já que não há comunicação com o exterior e, finalmente, o terceiro desafio é desenvolver instrumentação científica ad-hoc para avaliar as informações geofísicas.”