A revelação do espião chinês acontece em um cenário de tensão crescente entre Washington e Pequim.
O pesquisador Jun Wei Yeo, da Cingapura, foi abordado por um grupo de pessoas que afirmavam trabalhar para um think tank da China e que lhe disseram que gostariam de contratá-lo para que escrevesse “análises políticas”.
Mais tarde, o grupo especificou a Jun que o trabalho na verdade se tratava de coleta de informações sigilosas e privilegiadas.
O cingapuriano percebeu ainda cedo que estava negociando com agentes da inteligência do Partido Comunista Chinês (PCCh) e, ainda assim, deliberadamente manteve contato com eles, conforme consta em seu depoimento.
Durante algum tempo a sua área de “pesquisa” foram os países do sudeste asiático, até que lhe pediram que voltasse suas atenções ao governo dos Estados Unidos.
Foi dessa forma que o pesquisador acabou se tornando um espião chinês, passando a usar o LinkedIn para ludibriar seus alvos norte-americanos.
Cinco anos depois, em julho de 2020, Jun se declarou culpado em um tribunal dos EUA e confessou ser um “agente ilegal de uma potência estrangeira”.
A pena de Jun Wei, hoje com 39 anos de idade, pode chegar a 10 anos de prisão, destaca o portal Terra.