“Espionagem com objetivos políticos promovida por organização criminosa”, disse Benedito sobre ataque hacker contra autoridades brasileiras.
O procurador Ailton Benedito, chefe da Procuradoria da República em Goiás, comentou, nesta segunda-feira (23), sobre as últimas revelações envolvendo a quadrilha de hackers que atacou os celulares de centenas de autoridades do Brasil.
Após tomar conhecimento sobre o diálogo entre o militante norte-americano, Glenn Greenwald, editor e cofundador do site panfletário Intercept, e o estudante Luiz Henrique Molição, preso pela PF na 2ª fase da Operação Spoofing, Benedito abordou o assunto na rede social Twitter.
“A investigação da invasão de celulares do ex-juiz Moro, de integrantes da Lava Jato e outras autoridades do Estado evidencia que não se trata de crime comum praticado por batedores de carteira”, escreveu o procurador.
De acordo com Benedito, as revelações recentes apontam que o ataque hacker trata-se de uma “espionagem com objetivos políticos promovida por organização criminosa”.
A investigação da invasão de celulares do ex-juiz Moro, de integrantes da #LavaJato e outras autoridades do Estado evidencia que não se trata de crime comum praticado por batedores de carteira, mas de espionagem com objetivos políticos promovida por organização criminosa.
— 🇧🇷Ailton Benedito (@AiltonBenedito) September 24, 2019
Benedito foi convidado pelo subprocurador Augusto Aras para integrar sua futura equipe na Procuradoria-Geral da República (PGR), mas disse que ainda não decidiu se aceitará o convite.