Uma série de objetos que eram utilizados em cultos à morte há 3,5 mil anos foram encontrados em escavações no Chipre.
As descobertas de arqueólogos da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, voltam a estabelecer o Chipre como um antigo ponto de comércio no Mar Mediterrâneo.
Os pesquisadores acharam os artefatos em Hala Sultan Tekke, a oeste da cidade de Lárnaca.
A expedição conseguiu recuperar vasos gregos de 1350 a.C. com inscrições detalhadas de cavalos e pessoas segurando espadas.
Também encontraram um raro escaravelho egípcio de 1350 a.C. e sinetes da Babilônia de 1800 a.C.

Peter Fischer, professor de arqueologia da Universidade de Gotemburgo, explicou:
“Muitos dos [achados] foram trazidos de áreas que correspondem à Grécia, a Creta, à Turquia, à Síria, ao Líbano, a Israel, à Palestina e ao Egito atualmente.”
Além disso, 52 esqueletos foram encontrados no local. É estimado que um dos indivíduos mais velhos do lugar tinha 40 anos.
Pesquisadores acreditam que os restos mortais pertencem a 10 gerações de uma família muito rica.
Os suecos também suspeitam que as estruturas de sepultamento exploradas na expedição não eram tumbas comuns, pois vários artefatos sugerem que o lugar era onde a população local se reunia para realizar rituais sagrados ligados à morte.