Os Estados Unidos acrescentaram 26 companhias, entre elas 16 hotéis, à lista de empresas com as quais os americanos são proibidos de negociar.
A medida oficializada nesta quarta-feira (14) intensifica a linha dura do governo dos Estados Unidos em relação à ilha, justificada pelo papel da ditadura de Cuba na crise na Venezuela.
O Departamento de Estado americano informou sobre a atualização da lista por meio de um comunicado, e as mudanças entrarão em vigor amanhã.
John Bolton, o assessor de segurança nacional do presidente Donald Trump, disse no último dia 1º que mais empresas entrariam para a lista de sancionadas.
“A opressão do regime venezuelano é possível graças ao apoio da ditadura cubana”, denunciou Bolton em discurso em Miami, no qual descreveu Cuba, Venezuela e Nicarágua como um “eixo de tirania” que deveria ser combatido com rigor.
A lista foi criada como consequência de uma ordem decretada por Trump em junho de 2017 para proibir as transações com empresas controladas pelos serviços militares, de inteligência e de segurança de Cuba. A restrição só não vale para navios de cruzeiro e companhias aéreas americanas.
Adaptado da fonte EFE