Casa Branca trabalha em parceria com nações aliadas para descobrir a origem da investigação contra Trump com base na falsa narrativa de conluio com a Rússia.
O procurador-geral Bill Barr entrou em contato com nações aliadas em busca de informações para a investigação que apura como o governo Barack Obama usou as agências de inteligência dos Estados Unidos para monitorar a campanha republicana de Donald Trump, em 2016.
O Departamento de Justiça dos EUA (DOJ) está realizando uma investigação sobre as origens da ação do procurador-especial Robert Mueller envolvendo a interferência da Rússia na eleição presidencial de 2016.
Trump sempre classificou a narrativa de que ele precisou de ajuda externa para derrotar Hillary Clinton como uma “caça às bruxas”.
Após mais de dois anos de investigação e de uma cobertura caótica da velha imprensa, Mueller não encontrou evidências de conluio entre o chefe da Casa Branca e o governo Vladimir Putin.
Foi com base neste cenário que o presidente dos EUA pediu ajuda ao primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison. Um movimento totalmente dentro da legalidade. Afinal, a investigação original do FBI sobre a interferência russa foi deflagrada com base em informações de funcionários australianos.
Segundo a revista Veja, um porta-voz do governo australiano confirmou o pedido de Trump, assinalando que a Austrália “está sempre pronta para cooperar com os esforços para esclarecer assuntos que estão sob investigação”.
O procurador-geral dos EUA também teria pedido ajuda à Itália para esclarecer a origem da investigação que abriu a possibilidade do governo Obama espionar um candidato rival em pleno período eleitoral.
Barr teria se reunido com funcionários de alto escalão do Estado italiano na última sexta-feira (27) e pedido auxílio no inquérito conduzido por John Durham, o procurador de Connecticut convocado a investigar se o FBI agiu dentro da lei ao coletar informações sobre a campanha do presidente em 2016, informa a revista ISTOÉ.
A viagem de Barr à Itália antecedeu uma visita oficial do chanceler norte-americano Mike Pompeo, que desembarcou em Roma nesta terça-feira (1º) e terá reuniões com o presidente Sergio Mattarella, o primeiro-ministro Giuseppe Conte e o chanceler Luigi Di Maio.