U-2 se tornará uma plataforma voadora do ABMS, mas primeiro precisará de uma série de atualizações.
Com 65 anos em operação, o avião a jato U-2 “Dragon Lady” é um dos mais icônicos da Força Aérea dos Estados Unidos.
Fabricado pela empresa Lockheed entre 1955 e 1989, a aeronave de reconhecimento possui a capacidade de voar a 70 mil pés, bem acima do alcance dos mísseis terra-ar da antiga União Soviética.
Agora, quase 30 anos após o fim da Guerra Fria, o governo Donald Trump está investindo mais de US$ 50 milhões para manter esses aviões nos céus.
“É um avião tão versátil que é ideal para ser modernizado”, disse Irene Helley, atual diretora do programa U-2 da Lockheed Martin.

Ao longo das últimas décadas, o avião continuou a receber novas câmeras ópticas e térmicas, sistemas de radar, instrumentos de amostragem de ar, sensores de frequência de rádio, software de coleta de dados e sistemas de comunicação.
Em vez de construir uma nova nave do zero, é muito mais barato, fácil e rápido transformar¹ o U-2 em um centro de comando em alta altitude para coordenar comunicações de ponta — como a Força Aérea anunciou em abril que planeja fazer.
O U-2 se tornará uma plataforma voadora do ABMS (Advanced Battle Management System), mas primeiro precisará de uma série de atualizações.
Novos computadores e displays de cockpit estão programados² para 2022, com maior capacidade de computação e versatilidade, de modo que possa usar aplicativos de qualquer empresa
Referências: [1][2]