Órgãos dos EUA se pronunciaram após a China suspender compras de grande empresa de frango do país.
O governo dos Estados Unidos afirmou, na última quarta-feira (23), não ter detectado “evidências de que as pessoas possam contrair Covid-19 de alimentos ou de embalagens de alimentos”.
A informação foi confirmada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA).
O comunicado conjunto foi feito pelo secretário de Agricultura dos EUA, Sonny Perdue, e o comissário da FDA, Stephen Hahn.
De acordo com o comunicado das autoridades do governo Donald Trump:
“Os Estados Unidos compreendem as preocupações dos consumidores aqui e no mundo todo que querem saber que produtores, processadores e reguladores estão tomando todas as precauções necessárias para priorizar a segurança dos alimentos, especialmente durante esses tempos difíceis.
No entanto, os esforços de alguns países para restringir as exportações globais de alimentos relacionados à transmissão da Covid-19 não são consistentes com a ciência conhecida da transmissão.”
Ao esclarecer dúvidas frequentes sobre a pandemia de coronavírus em seu site, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), órgão da Organização Mundial da Saúde (OMS), também afirma que não há caso confirmado de covid-19 transmitido por meio de alimentos ou embalagens.
Em março, o médico Ian Williams, chefe do setor de Resposta e Prevenção de Surtos do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), já compartilhava da mesma opinião:
“Não há evidência de que, até agora, a COVID-19 seja transmitida por alimentos ou serviços de alimentos. Isso realmente é respiratório, de pessoa para pessoa. Neste momento, não há evidências que nos mostrem que a comida ou o serviço de alimentos sejam formas de aumentar a epidemia.”
Referências: [1][2]