O governo dos Estados Unidos realizará amanhã (11) uma reunião sobre cooperação antiterrorista nas Américas, na qual representantes de 12 países do continente falarão sobre possíveis ações contra grupos como Estado Islâmico (EI), Al Qaeda e Hezbollah.
O subsecretário de Estado americano, John Sullivan, presidirá a reunião, da qual participarão “altos funcionários” de Argentina, Bahamas, Canadá, Chile, Colômbia, Honduras, Jamaica, Panamá, Paraguai, Peru e Trinidade e Tobago.
Já o Brasil participará como observador na reunião, cujos participantes “conversarão sobre a ameaça que os grupos terroristas transnacionais, incluindo EI, Al Qaeda e Hezbollah, representam para a segurança coletiva dos seus cidadãos nos seus países e no exterior”, indica a nota.
No seu último relatório sobre o terrorismo no mundo, o Departamento de Estado indicou que os poucos recrutamentos de combatentes procedentes da América Latina que o Estado Islâmico tinha alcançado em anos anteriores “praticamente se detiveram em 2017”.
No entanto, o relatório advertiu que a milícia libanesa Hezbollah “manteve interesse na região” no ano passado, com duas operações contra esse grupo na Bolívia e no Peru.
Segundo relatórios da imprensa, o governo do presidente americano, Donald Trump, cogita acrescentar a Venezuela à sua lista de Estados patrocinadores do terrorismo, devido aos contatos de Caracas com Hezbollah e com as guerrilhas colombianos FARC e ELN.
A inclusão de um país nessa lista implica na imposição de restrições econômicas à venda de armas e um veto à ajuda econômica.
Adaptado da fonte EFE