O ex-presidente peruano Alan García considerou nesta quinta-feira (15) como um ato de perseguição política o pedido para que ele seja impedido de sair do país feito.
O pedido foi feito pelo promotor que investiga o escândalo de pagamento de propinas envolvendo a construtora brasileira Odebrecht.
“Lamento muito que esse tipo de instrumento seja usado para difamar uma pessoa política”, disse Alan García em entrevista concedida a jornalistas que estavam na porta de sua casa em Lima, capital do Peru.
Apesar das críticas, o ex-presidente afirmou que aceita o pedido, mesmo que ele ainda não tenha sido analisado por um juiz, por ser o maior interessado em que toda a situação seja esclarecida.
“Tenho que prestar vários depoimentos em outras investigações”, explicou o ex-presidente, que atualmente vive em Madri.
Adaptado da fonte EFE