Apesar de estar observando os atos pró-Lula discretamente, no comando do Exército, o fator de preocupação real é o Movimento dos Sem-Terra (MST).
De acordo com uma análise interna a que o Estado teve acesso, o MST – que ontem bloqueou estradas federais –, está presente em 25 Estados e tem defensores da opção pela luta armada no campo desde 1998.
#Brasil: Extremistas do MST fecham a avenida Dantas Barreto, em #Recife, capital de #Pernambuco, em protesto contra prisão de Lula. pic.twitter.com/J1GvZJi06O
— RENOVA (@RenovaMidia) April 6, 2018
O número real de integrantes é desconhecido. O principal dirigente, o economista gaúcho João Pedro Stedile, afirma que são 23 milhões, um evidente exagero.
No encontro anual de 2016, a Coordenação Nacional estimava os participantes ativos em 120 mil. Nessa conta estariam incluídas todas as famílias de agricultores assentados em terras redistribuídas por meio dos programas da reforma agrária.
O movimento, surgido há cerca de 40 anos e organizado a partir da criação formal, em 1984, segue um esquema de ordenação em dois blocos – o dos núcleos, com 500 pessoas, e o das brigadas, com 500 famílias – cada uma delas em média com cinco pessoas.
Gradualmente, o MST ganha consistência. Os assentamentos tem escolas, centros de treinamento e de doutrinação. Cada agricultor paga uma espécie de contribuição a contar do momento em que comercializa os produtos de sua lavoura.
Com informações de: [Estadão]