As medidas drásticas fazem muitos cubanos evocarem os dias da grave crise econômica dos anos 90, logo após a queda da União Soviética.
O ditador cubano Miguel Díaz-Canel pediu, no dia 11 de setembro, “austeridade e economia” de combustível.
Díaz-Canel culpou as sanções dos Estados Unidos contra os navios que transportam o petróleo da Venezuela à ilha comunista pela escassez de produtos derivados do petróleo.
As imagens de filas intermináveis nos postos se multiplicam nas redes sociais, e foram criados grupos de WhatsApp em torno da pergunta da hora: “Onde tem combustível?”.
O transporte público se reduziu ao nível mínimo, enquanto agentes da polícia detêm todos os carros estatais para obrigá-los a levar passageiros.
Nos campos de cana-de-açúcar, principal produto de exportação de Cuba, milhares de bois substituem as máquinas.
Nas empresas e entidades públicas os horários foram reduzidos, está proibido ligar o ar condicionado e há cortes de eletricidade em algumas horas do dia. Alguns funcionários estão em paralisação técnica, e outros trabalham de casa.
A coleta de lixo nas ruas de Havana foi reduzida, situação que atrapalha o combate à dengue, admitiu o Ministério da Saúde, informa a agência AFP.