Na noite desta quarta-feira (13), pela segunda vez em pouco menos de uma semana, o ex-governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), virou réu na Operação Lava Jato.
Desta vez, o político tucano virou réu acompanhado da sua mulher, Fernanda Richa, e do filho André Richa.
Eles e o contador da família, Dirceu Pupo Ferreira, são acusados de lavagem de dinheiro na compra de um imóvel com pagamentos em dinheiro vivo.
Para a Procuradoria, segundo a Folha, a origem deste dinheiro está em desvios dos contratos de pedágio do estado.
Beto Richa e a família negam as acusações. Eles afirmam que as transações imobiliárias foram bancadas com patrimônio familiar e ocorreram “em razão de oportunidades comerciais reais e lícitas”.
De acordo com a denúncia da Lava Jato, o tucano, que foi governador entre 2011 e 2018, se beneficiou de um esquema de desvios com concessionárias de pedágio, que existiu durante pelo menos 20 anos.