Ren Zhengfei, fundador da Huawei, concedeu à BBC sua primeira entrevista internacional após a prisão da filha e diretora financeira da companhia, Meng Wanzhou.
Ren Zhengfei voltou a negar o uso dos equipamentos da fabricante para espionagem e classificou a prisão de Meng Wanzhou como politicamente motivada.
O ex-militar minimizou a pressão dos Estados Unidos para que outros países proíbam o uso de insumos da marca e lançou um desafio.
Em um momento da entrevista, o fundador da Huawei afirmou:
“Não há como os EUA nos destruírem. O mundo não pode nos deixar porque somos mais avançados. Mesmo que eles convençam mais países a não nos usar temporariamente, nós podemos reduzir um pouco a escala.”
E, segundo o jornal O Globo, acrescentou:
“Se as luzes se apagarem no Oeste, o Leste ainda brilhará. E se o Norte escurecer, ainda haverá o Sul. A América não representa o mundo. A América representa apenas uma porção do mundo.”
O governo de Donald Trump alega que os equipamentos da fabricante Huawei podem ser usados por espiões da China e pressionam aliados a banirem insumos da marca na construção das redes da próxima geração da telefonia móvel, o 5G, como noticiou a RENOVA.
#EUA estão tentando convencer a União Europeia a não comprar equipamentos da empresa chinesa Huawei para redes móveis 5G por causa dos riscos de espionagem.https://t.co/2nXlI0G5Dv
— RENOVA (@RenovaMidia) February 6, 2019