A conversa foi descrita por ambos, segundo seus interlocutores, como “cordial” e “institucional”.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, telefonou, na terça-feira (14), para o chefe interino da Saúde, o general Eduardo Pazuello.
O gesto foi visto como uma forma de apaziguar os ânimos após dizer que o Exército Brasileiro estava se associando a um “genocídio” ao se referir à pandemia de coronavírus.
Na ligação, Pazuello disse que colocava à disposição todas as informações do enfrentamento da pandemia para que o magistrado pudesse formar uma “opinião correta” sobre a situação do Brasil.
O contato, segundo o jornal Estadão, partiu de Mendes por meio da ligação de sua secretária. No momento, Pazuello estava em uma reunião e, posteriormente, retornou o telefonema.
Não houve, porém, pedido de desculpas ou menção às suas declarações por parte do magistrado.