O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, negou seguimento ao pedido de um grupo de deputados para que o presidente da CPMI das Fake News, senador Ângelo Coronel (PSD-BA), e a relatora da comissão, deputada Lídice da Mata (PSB-BA), fossem afastados dos postos.
O procurador-geral da República, Augusto Aras, já havia se manifestado contra o pedido, que foi feito por sete deputados do PSL.
Os parlamentares enxergam a atuação do comando da CPMI como uma perseguição aos apoiadores do presidente da República, Jair Bolsonaro.
Em sua decisão, Gilmar Mendes afirmou faltar “direito líquido e certo” para esses deputados requisitarem destituição de presidente e relator de uma CPMI.
Segundo a revista Veja, o ministro ainda elogiou os trabalhos da comissão:
“Essas investigações são de vital importância para o desvendamento da atuação de verdadeiras quadrilhas organizadas que, por meio de mecanismos ocultos de financiamento, impulsionam estratégias de desinformação, atuam como milícias digitais, que manipulam o debate público e violam a ordem democrática. Embaraçar essa investigação não é direito, e muito menos líquido e certo, de ninguém.”