Com uma dívida superior a R$ 4 milhões após a campanha eleitoral, a direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu tomar medidas para equilibrar suas finanças.
Viagens de funcionários e dirigentes estão suspensas até janeiro. A folha de pagamento do diretório nacional será revista, assim como aluguéis e contratos com prestadores de serviços, registra a “Folha“.
“As reservas financeiras mantidas pelo PT esgotaram-se”, diz comunicado assinado pela presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann, e pelo tesoureiro, Emídio de Souza.
Os petistas dizem que o dinheiro do Fundo Partidário, que deve render R$ 93 milhões para a legenda no próximo ano, é insuficiente para seus compromissos. Eles planejam lançar uma campanha de arrecadação na internet e pedir contribuições a parlamentares e filiados.
Outra preocupação dos petistas são as ações que enfrentam na Justiça.
A Procuradoria-Geral da República pede a devolução de R$ 19 milhões do Fundo Eleitoral gastos no período em que o presidiário Lula manteve registro como candidato mesmo preso, conforme noticiou a Renova.
A procuradora-geral Raquel Dodge diz que Lula agiu de má-fé ao concorrer ao cargo de Presidente mesmo estando atrás das grades.https://t.co/sBCTMwdqlq
— RENOVA (@RenovaMidia) November 30, 2018