“Crianças estão sendo monitoradas por uma das maiores companhias mineradoras de dados do mundo”, diz processo.
O procurador-geral do Novo México, nos Estados Unidos, abriu um processo contra o Google, na última quinta-feira (20), acusando a gigante tecnológica de usar seus produtos educacionais para espionar estudantes e suas famílias.
O procurador Hector Balderas afirmou na ação que a companhia coletou informações pessoais dos alunos das escolas do Estado, incluindo localização, sites visitados, vídeos assistidos no YouTube e gravações de voz.
Segundo o jornal O Globo, o processo afirma:
“As consequências do rastreamento do Google não podem ser exageradas: crianças estão sendo monitoradas por uma das maiores companhias mineradoras de dados do mundo, na escola, em casa, em dispositivos móveis, sem o conhecimento delas e sem a permissão dos pais.”
Ainda na ação, Balderas afirma que mais da metade das escolas públicas do país usam ferramentas gratuitas do Google Education, como Gmail e Google Docs.
Jose Castaneda, porta-voz do Google, afirma que o processo está “factualmente errado”:
“O G Suite for Education permite que escolas controlem o acesso e requer que as escolas obtenham consentimento dos pais quando necessário. Nós não usamos informações pessoais de usuários na escola primária e secundária para anúncios direcionados.”