Um grupo de cinco senadores está no Ceará para tentar resolver o impasse entre Executivo e policiais militares.
Camilo Santana (PT), governador do Ceará, avisou que não concederá nenhum tipo de anistia administrativa para os militares envolvidos em atos de vandalismo e insubordinação.
“Anistia para quem fizer motim na polícia é inegociável”, declarou o governador.
De acordo com nota oficial do governo, todos os investigados no motim sofrerão punições previstas em lei.
Os militares que abandonarem o serviço sofrerão as mesmas sanções, segundo alerta da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará.
Flávio Sabino, cabo da Polícia Militar e ex-deputado federal, afirmou que a categoria está mais forte.
“A verdade é que o governador está irredutível e não quer terminar com a tensão no Ceará. Ele não cede e não quer a anistia administrativa, comum em qualquer movimento grevista”, disse Sabino, segundo o jornal Folha de S.Paulo.