Como era de se esperar, governadores não estão dispostos a aceitar decreto recente de Bolsonaro.
Alguns governadores disseram, ainda na noite desta segunda-feira (11), que vão ignorar o decreto do presidente da República, Jair Bolsonaro, classificando academias, barbearias e salões de beleza como serviços essenciais.
Camilo Santana, do Ceará, publicou em suas redes sociais:
“Apesar do presidente baixar decreto considerando salões de beleza, barbearias e academias de ginástica como serviços essenciais, esse ato em NADA altera o atual decreto em vigor no Ceará, e devem permanecer fechados.”
Flávio Dino, do Maranhão, disse que “nada muda até o dia 20”:
“Bolsonaro deveria estar preocupado com a atividade realmente essencial que cabe a ele cuidar, a de presidente da República, e passar a exercê-la com seriedade.”
Os governadores Hélder Barbalho, do Pará, e Renato Casagrande, do Espírito Santo, também disseram que vão ignorar o decreto de Bolsonaro.
João Doria, de São Paulo, afirmou que vai avaliar e deve anunciar sua decisão nesta terça-feira (12).
No Rio de Janeiro, a assessoria do governador Wilson Witzel informou que o estado crê que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) dando autonomia para governadores legislarem sobre o tema dá segurança para a manutenção das restrições, destaca a coluna Painel.