O alto comando das Forças Armadas precisará aumentar o contingenciamento inicialmente previsto nos recursos destinados à Defesa.
Inicialmente estipulado em 21%, agora o bloqueio será de 44% dos R$ 13,1 bilhões do orçamento da área, o equivalente a R$ 5,8 bilhões.
O valor total só é menor do que o “contingenciamento” previsto pelo Ministério da Educação, de R$ 7,3 bilhões.
A notícia foi dada durante almoço do presidente da República, Jair Bolsonaro, com os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.
O porta-voz da Presidência, general Otávio do Rêgo Barros, na tarde desta terça-feira (7), ofereceu mais detalhes:
“Com a aprovação da nova Previdência e outras ações estruturantes, o governo entende que pode reacomodar esse orçamento, não só no Ministério da Defesa, mas em todos os outros envolvidos que foram contingenciados.”
E, segundo o Estadão, acrescentou:
“O bloqueio decorre da necessidade de adequação à lei orçamentária e ao teto de gastos.”