O governo da Guatemala classificou, neste domingo (22), os incêndios provocados por vândalos no Congresso como “atos terroristas”.
Por outro lado, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), órgão da Organização dos Estados Americanos (OEA), condenou o que chamou de “uso excessivo da força” pela polícia do país da América Central.
Após manifestantes invadirem o prédio do Congresso, no último sábado (21), um grupo de vândalos colocou fogo num escritório jogaram pedras na polícia, como noticiou a RenovaMídia.
Eles exigem a renúncia do presidente conservador Alejandro Giammattei, criticado por não destinar recursos suficientes para combater a pobreza e a desigualdade em seu novo orçamento.
O secretário-geral da OEA, Luis Almagro, afirmou que o governo e o Congresso devem “garantir a transparência, a prestação de contas e os mais elevados padrões no combate à corrupção, entendendo como prioritária a luta contra a desnutrição infantil”.
“Reiteramos que existe o direito ao protesto, que deve ser absolutamente garantido, mas não existe o direito ao vandalismo”, acrescentou Almagro.
