Guedes afirmou que o governo só poderia pagar o coronavoucher após Congresso alterar a Constituição.
Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, rebateu, nesta terça-feira (31), a fala do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a liberação dos R$ 600 do “coronavoucher” aos brasileiros.
Em coletiva de imprensa, Guedes afirmou que só poderia fazer o repasse do benefício emergencial se o Congresso Nacional aprovasse uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição):
“Se ele [Maia] encaminhar e aprovar em 24 horas uma PEC emergencial que regularize isso, o dinheiro sai em 24 horas.”
Ao comentar a fala de Guedes, segundo o jornal Metrópoles, Maia afirmou que “o governo mentiu”, e que o economista quer transferir a responsabilidade dele a terceiros:
“Só um esclarecimento, sem nenhuma crítica, apesar de que seriam merecidas em relação à fala mais uma vez de Guedes, transferindo a terceiros a responsabilidade dele quando nomeado superministro.”