Greenwald insinuou que a investigação contra seu marido é fruto de uma perseguição política liderada por Moro.
Atendendo a um pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), o antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) produziu um relatório sobre transações atípicas na conta do deputado federal David Miranda (PSOL-RJ).
A suspeita é de prática de “rachadinha”, quando um político recebe parte dos salários de seus funcionários comissionados.
O militante norte-americano, Glenn Greenwald, editor do site panfletário Intercept e casado com o parlamentar, também é mencionado no documento.
Em postagem no Twitter, nesta segunda-feira (2), sem citar diretamente o relatório do COAF, Greenwald insinuou que os funcionários do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e o MPF vazaram informações sobre a investigação.
“Suas insinuações são obviamente fraudulentas – por isso são feitas às escondidas, sem evidências”, afirmou o norte-americano.
“A única corrupção é daqueles que abusam do poder de investigação para retaliar contra adversários políticos”, completou Greenwald, insinuando que a investigação é fruto de uma perseguição política.
Mais uma vez: os funcionários do Moro e o MPF podem vazar o que quiserem. Suas insinuações são obviamente fraudulentas – por isso são feitas às escondidas, sem evidências. A única corrupção é daqueles q abusam do poder de investigação para retaliar contra adversários políticos:👇 https://t.co/xrcHPC3RJ3
— Glenn Greenwald (@ggreenwald) September 2, 2019