As pessoas detidas são suspeitas de preparar atos de terrorismo no território de Belarus”, diz governo.
O grupo militar privado Wagner, ligado ao Kremlin, foi acusado pelo governo de Belarus, nesta quinta-feira (30), de organizar “atos de terrorismo” no país.
A medida do governo acontece após a prisão de 32 homens, dias antes de uma eleição que ameaça o poder do seu autoritário presidente.
Historicamente aliados, Rússia e Belarus mantêm relações tensas desde o final de 2019, quando o presidente Alexander Lukashenko começou a acusar o presidente Vladimir Putin de tentar fazer de Belarus “um vassalo”.
Putin também foi acusado de intervir na consulta eleitoral de 9 de agosto. Moscou rejeita as duas acusações.
“As pessoas detidas são suspeitas de preparar atos de terrorismo no território de Belarus”, disse o secretário de Estado do Conselho de Segurança Nacional, Andrei Ravkov, à imprensa, informa a agência France-Presse.