Guaidó segue tentando fazer a ajuda humanitária internacional entrar na Venezuela. Maduro recusa entrada de remessas deste tipo.
O presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, organiza neste fim de semana equipes de voluntários para buscar ajuda humanitária enviada pelos Estados Unidos na cidade de Cúcuta, na Colômbia.
Guaidó voltou a pedir que militares rompam com o ditador Nicolás Maduro e permitam a passagem de alimentos e remédios na fronteira.
Segundo o Estadão, o líder opositor declarou:
“Não é um capricho, nem migalhas. É uma necessidade. Se bloquearem a fronteira, abriremos um canal humanitário.”
A oposição pretende forçar o Exército a tomar uma decisão importante: seguir bancando Maduro ou ajudar a enfraquecê-lo permitindo a passagem de alimentos e remédios para uma população desesperada.
Muitos dos oficiais da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) que protegem a fronteira tem baixas patentes e também sofrem com a crise.
Guaidó clamou:
“O momento é agora. Não cometam o crime contra a humanidade de permitir a morte de 300 mil venezuelanos que necessitam de ajuda urgente.”
Ainda de acordo com o líder opositor, os voluntários terão como objetivo buscar a ajuda na Colômbia e distribuí-la de forma eficaz na Venezuela, com transparência e sem discriminação política.