De acordo com militares da Colômbia, venezuelanos atravessam a fronteira e são recrutados em condições muito vulneráveis pela guerrilha.
O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, disse na noite do domingo (18/02) que o guerrilheiro do Exército de Libertação Nacional (ELN) que morreu na semana passada enquanto colocava explosivos em uma estrada no nordeste da Colômbia “pertencia ou pertenceu” à Guarda Nacional Bolivariana (GNB) – a polícia militar venezuelana.
Dias atrás, o governo Santos havia alertado sobre o aumentado o número de venezuelanos envolvidos em ataques da guerrilha comunista ELN na Colômbia.
O governo da #Colômbia alertou para o aumento no número de venezuelanos envolvidos em ataques da guerrilha comunista Exército de Libertação Nacional (ELN) no país.https://t.co/gqyPyTvGSs
— RENOVA (@RenovaMidia) February 16, 2018
De acordo com informações do Estadão:
O atentado ocorreu numa rodovia que une as cidades de Pamplona e Cúcuta, no Departamento Norte de Santander, fronteiriço à Venezuela. Segundo Santos, esse é mais um indício de que a guerrilha está recrutando venezuelanos, como revelou na semana passada o comandante das Forças Armadas colombianas Alberto Mejía.
“Venezuelanos atravessam a fronteira e são recrutados em condições muito vulneráveis pela guerrilha”, disse o líder militar.O ELN, ainda segundo o relato do general, oferece pagamentos e benefícios para aderir ao grupo. Além do recrutamento, os líderes da guerrilha têm se refugiado na Venezuela.
Diariamente, 37 mil venezuelanos cruzam a fronteira – uns para comprar comida e remédios, outros para fugir da crise no país vizinho. Ao menos 550 mil já se instalaram definitivamente na Colômbia