A Colômbia tem, até o momento, 165 mil casos de coronavírus confirmados e o registro de 5,8 mil mortes.
Em pelo menos 11 dos 32 estados da Colômbia, guerrilheiros impuseram regras como toque de recolher, lockdowns, restrições de movimentação de pessoas e veículos, limites de dia e horário para a abertura do comércio.
Em alguns dos estados, os grupos de paramilitares recorreram à violência para que as regras adotadas para tentar conter a proliferação do coronavírus fossem respeitadas.
A denúncia está presente em relatório publicado pela organização de direitos humanos Human Rights Watch (HRW).
No texto, a ONG cita guerrilhas como o Exército de Libertação Nacional (ELN) e as dissidências das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) e das Forças de Autodefesa Gaitanista da Colômbia (AGC).
“Esse brutal controle social reflete as falhas históricas do Estado em estabelecer uma presença significativa em áreas remotas do país”, afirmou o diretor da HRW para as Américas, José Miguel Vivanco, destaca o jornal Gazeta do Povo.