O jornal “O Estado de S. Paulo” afirma que “com o fim das eleições e caso envolvendo o ex-assessor de filho do presidente, apoiadores ficam na ‘defensiva’”.
O bom desempenho do grupo de apoio a Jair Bolsonaro nas redes sociais, apontado como uma das razões de sua vitória na eleição de 2018, não vem se mantendo após a posse do presidente da República.
O parágrafo acima é o primeiro da matéria publicada pelo jornal “Estadão” nesta segunda-feira (21). Curiosamente, o texto foi ao ar um dia após a hashtag #Bolsonaro2022 passar quase todo o domingo (20) entre os tópicos mais comentados do Twitter mundial.
Segundo um monitoramento realizado pelo Estadão Dados utilizando a ferramenta Crowdtangle, o jornal constatou que o “engajamento das ‘bolhas de apoiadores’, muito ativas durante período eleitoral, teve queda em todos os espectros ideológicos.”
A queda no engajamento dos apoiadores após um tumultuado período eleitoral não é motivo para alarde. Afinal, a campanha presidencial de Bolsonaro foi feita quase exclusivamente nas redes sociais, principalmente após o atentado em Juiz de Fora, no interior de Minas Gerais.
Acontece que o “Estadão” tentou conectar a queda no engajamento da rede de apoiadores do presidente da República com o imbróglio envolvendo o seu filho Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). Segundo o jornal, os eleitores de Bolsonaro estão na “defensiva”.
A internet, obviamente, não ficou nada satisfeita com a matéria. As diversas críticas no tuíte original do “Estadão” não foram suficientes, foi preciso subir uma hashtag pra deixar claro que a militância pró-Bolsonaro nas redes sociais continua engajada.
A hashtag #EstadaoFakeNews já é o segundo tópico mais comentado no Twitter do Brasil. RENOVA apresenta alguns dos principais comentários que estão circulando com a tag.
Quer dizer que Estadão disse que os eleitores de Bolsonaro perderam o fôlego, a fake news veio sem máscara dessa vez. O que foi a tag #Bolsonaro2022 ontem o dia todo nos trends?#EstadaoFakeNews
— Weldson (@guedesnaro) January 21, 2019
Mídia que não cansa de desmentir a vontade popular não pode ser levada a sério. Aguentem as consequências do boicote popular tb #EstadaoFakeNews
— pipberlin (@maelawar1) January 21, 2019