A socióloga francesa Salima Amari alega em um novo livro que as mulheres homossexuais em bairros franceses lotados de migrantes são forçadas a esconder sua sexualidade com medo de represálias.
Amari passou seis anos entrevistando 52 mulheres de descendência predominantemente norte-africana que vivem em alguns dos bairros mais populosos da França e descobriu que muitas querem permanecer “invisíveis” para não provocar ataques homofóbicos ou serem abandonadas por suas famílias.
Os bairros lotados de imigrantes tornaram-se comumente conhecidos como “zonas proibidas” devido aos altos níveis de criminalidade e prevalência do islamismo radical.
“As lésbicas da cidade procuram o conforto do anonimato, recusam-se a sair, para manter um equilíbrio. Se elas se tornarem visíveis demais, eles perderão a família, o vínculo parental”, disse a socióloga Amari.
“Nos raros casos em que as meninas saem do armário, isso muitas vezes leva ao colapso da família”, disse Amari, acrescentando que, quando “saem”, muitas vezes mudam-se para uma cidade totalmente diferente.
Com informações de: [Breitbart]