“A Hungria foi o primeiro país do mundo a oferecer ajuda — em nível governamental — à comunidades de cristãos perseguidos”, disse o chefe do Departamento para Cristãos Perseguidos.
A declaração foi dada durante a abertura de uma exposição sobre a perseguição contra cristãos no Museu Nacional Húngaro, em Nova Iorque, na última terça-feira (24).
Em conversa com a MTI, rede de notícias húngara, Trisztan Azbej reforçou a importância da iniciativa do país de apoiar cristãos perseguidos ao redor do mundo:
É nosso trabalho mostrar aos países cristãos — ou pelo menos aqueles que são cristãos no nome — que o cristianismo é a religião mais perseguida do mundo e que aqueles que estão na mira precisam de ajuda.
O ministro húngaro acrescentou:
Uma maneira de expor a preocupação é através desta exposição, que mostra a dor sentida pelas comunidades cristãs no Oriente Médio através de fotos, objetos e testemunhos gravados.
A exposição, que no ano passado estava em Washington, é interativa e “mostra momentos dramáticos, mas não trata de desesperança”, Azbej adicionou.
Perguntado sobre como os Estados Unidos enxergavam o programa de ajuda da Hungria, Azbej disse que quando foi a uma conferência internacional que tratava da ajuda a comunidades cristãs perseguidas, em Washington, ele conversou com membros da equipe do vice-presidente dos EUA, Mike Pence, sobre o tema.
Eles sabiam da iniciativa da Hungria e pediram conselhos que poderiam ajudá-los a lançar um programa parecido, disse Azbej.
Pouco depois disso, o governo americano anunciou o seu próprio programa para cristãos perseguidos, que era para ser independente daquele que a ONU já tinha e que enviaria contribuições diretamente àqueles afetados, adicionou.
Na abertura da exposição estavam presentes, entre outros, o clérico católico caldeu Bashar Matti Warda, Arcebispo da cidade de Erbil, Curdistão, que disse à MTI que o programa da Hungria é vital para comunidades cristãs no Oriente Médio.
Matéria traduzida e adaptada de Voice of Europe