Os líderes da Hungria, Viktor Orbán, e da Eslováquia, Peter Pellegrini, elogiaram nesta terça-feira (12) a decisão da Itália de não autorizar a entrada da embarcação com centenas de imigrantes ilegais a bordo.
“Quando ouvi a notícia, suspirei e disse: finalmente!”, declarou o primeiro-ministro da Hungria à imprensa em Budapeste.
O novo governo direitista da Itália rejeitou a chegada em seus portos de uma embarcação que transportava 629 refugiados, uma medida que foi criticada pela ONU, pelo Conselho da Europa e por várias ONGs.
O líder do partido direitista Liga e novo ministro do Interior da #Itália, Matteo Salvini, declarou:
“A partir de hoje, a Itália começa a dizer ‘não’ ao tráfico de seres humanos, ‘não’ ao negócio da imigração clandestina”https://t.co/17NUVeni5e
— RENOVA (@RenovaMidia) June 11, 2018
Segundo o líder húngaro Viktor Orbán, “durante muito tempo” se argumentou que as fronteiras marítimas não podiam ser defendidas.
“O que faltava era a vontade e não a capacidade”, acrescentou Orbán, conhecido pela rejeição categórica à imigração e aos refugiados, a quem relaciona com o terrorismo e a criminalidade.
Por sua vez, o líder eslovaco, Peter Pellegrini, considerou que atualmente, se uma pessoa “se joga na água, pode ter certeza que será levada ao território da União Europeia”.
“A decisão italiana é só um começo que obrigará outros países a criar um sistema eficaz de defesa das fronteiras”, opinou o primeiro-ministro da Eslováquia.
“Não mudaremos nossa visão de poder decidir com quem queremos conviver”, disse Pellegrini, que acrescentou que a maioria da população da Europa “está de acordo com o que diz sobre o tema o Grupo de Visegrado” (formado pela Hungria, Eslováquia, Polónia e República Tcheca).
Com informações de BOL