A polícia chinesa intensificou a vigilância sobre uma médica idosa que no passado havia servido em um hospital militar chinês.
Gu Xinfang, de 75 anos, proveniente da cidade de Nanjing no sul da China, pratica o Falun Dafa, também conhecido como Falun Gong, uma disciplina de meditação baseada nos princípios fundamentais da Verdade, Benevolência e Tolerância.
Em 15 de outubro de 2015, Gu foi levada por policiais locais e membros do Escritório 610 — força policial secreta similar à Gestapo nazista, especificamente criada para perseguir o Falun Dafa — quando se dirigia para o supermercado, segundo informou o Minghui.org.
De acordo com informações da Epoch Times:
Agentes de segurança também invadiram sua casa e confiscaram dois computadores, uma impressora, um cortador de papel, dinheiro em espécie no total de 17 mil yuan (2.600 dólares) e outros itens pessoais.
Em 1999, o então líder do Partido Comunista Chinês, Jiang Zemin, lançou uma perseguição nacional contra o Falun Dafa, por acreditar que a popularidade da prática — até o ano de 1999, calcula-se que havia 100 milhões de praticantes do Falun Dafa, segundo a mídia ocidental que citou membros do regime — poderia enfraquecer a autoridade do Partido.
Milhares de praticantes do Falun Dafa foram perseguidos e presos devido à sua crença espiritual. Gu Xinfang tem sido perseguida desde 2015.