O líder do regime islâmico do Irã, Hassan Rohani, prometeu vingança contra o “grupo mercenário” que matou 27 integrantes da Guarda Revolucionária na quarta-feira (13).
O atentado na província de Sistão-Baluchistão, sudeste do Irã, teve como alvo um ônibus que transportava os militares da elite do exército iraniano. Este foi um dos ataques mais violentos contra a Guarda Revolucionária.
Em um discurso antes da viagem para Sochi, na Rússia, onde participará de uma reunião sobre a Síria, o presidente do Irã, Hassan Rohani, afirmou:
“As principais raízes do terrorismo na região são Estados Unidos, os sionistas (uma referência a Israel) e alguns países petroleiros que os financiam.”
E, segundo a agência AFP, completou:
“Faremos este grupo mercenário pagar pelo sangue derramado de nossos mártires.”
O grupo extremista Jaish al-Adl (“Exército da Justiça) reivindicou o atentado em um comunicado. A organização é formada por ex-integrantes de uma organização sunita extremista que liderou uma violenta rebelião no Sistão-Baluchistão até 2010.