Israel tem exigido que o Irã retire suas forças militares da Síria, enquanto Teerã continua insistindo que sua ajuda militar a Damasco se limita à ajuda de conselheiros.
O premiê israelense afirmou que o Irã deve ser proibido de manter qualquer presença militar na Síria depois de o chanceler russo, Sergei Lavrov, ter afirmado que somente as forças de Damasco devem controlar o território sírio perto da fronteira com Israel e Jordânia.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou em pronunciamento no parlamento nesta segunda-feira (28):
Nossa posição quanto à Síria é clara. Acreditamos que não há lugar para nenhuma presença militar do Irã, em qualquer lugar da Síria.
Netanyahu vem acusando repetidamente o Irã de desestabilizar a situação no Oriente Médio. A mesma postura foi demonstrada por oficiais israelenses que tinham declarado que Tel Aviv não permitiria que o Irã tornasse a Síria em uma base de apoio militar.
Por sua vez, funcionários de alto escalão iranianos responderam que a presença do país na Síria se limita somente à ajuda de conselheiros militares, que buscam conter o terrorismo, ajudando, assim, o regime Assad.
Ali Shamkhani, secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã, afirmou:
Enquanto a ameaça do terrorismo existir na Síria e o governo legítimo persistir na presença de conselheiros iranianos, permaneceremos no país.