O serviço de inteligência israelense revelou que houve uma profunda pesquisa do regime islâmico do Irã acerca da produção de armas atômicas.
A imprensa norte-americana relatou neste domingo (15) novos detalhes de uma operação do Mossad, serviço de inteligência de Israel, que contrabandeou documentos nucleares iranianos para fora de Teerã, em abril deste ano.
O jornal New York Times revela que certos documentos demonstraram que o regime islâmico do Irã trabalhou para “montar sistematicamente tudo o que precisava para produzir armas atômicas”, mas observou que algumas partes foram deixadas de fora do que foi revelado.
Ainda segundo o jornal, o Irã sustenta que toda a documentação apresentada é falsa.
Na operação do Mossad, os agentes israelenses tiveram seis horas e 29 minutos para invadir a instalação antes que os guardas chegassem para o turno, na ocasião. Nesse tempo, eles se infiltraram na instalação, desativaram os alarmes e abriram os cofres para remover os documentos secretos sem serem detectados.
No começo do ano, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, revelou documentos nucleares iranianos datados de 2003 ilicitamente confiscados pela inteligência israelense, argumentando que eles forneceram motivos para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se retirar do acordo com a potência islâmica.
Primeiro-ministro de #Israel diz ter "provas novas e conclusivas" de que o regime islâmico do #Irã está escondendo atividades ilegais com armas nucleares.
Benjamin Netanyahu disse ter apresentado evidências ao governo dos #EUA.
https://t.co/0tsOB2ffN9— RENOVA (@RenovaMidia) April 30, 2018
Com informações do Estadão