Aliados do ex-presidente Michel Temer e do ex-deputado Eduardo Cunha estão entre os réus. Eles são suspeitos de organização criminosa.
Nesta segunda-feira (09), nove suspeitos de integrar o chamado “quadrilhão do MDB” se tornaram réus, entre eles aliados do presidente Michel Temer.
A denúncia foi aceita pelo juiz Marcus Vinícius Reis Bastos, da 12ª Vara Federal de Brasília. A investigação é sobre o crime de organização criminosa, no âmbito da Operação Greenfield, que apura desvios em fundos de pensão de bancos públicos.
Foram incluídos no inquérito o advogado José Yunes e o coronel aposentado, João Baptista Lima Filho, suspeitos de intermediar propina. Também são réus no processo os ex-parlamentares Henrique Eduardo Alves, Eduardo Cunha, Rodrigo Rocha Loures, o ex-ministro Geddel Vieira Lima, e os doleiros Lúcio Funaro, Altair Alves Pinto e Sidney Szabo.
De acordo com a denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR), o ex-presidente Michel Temer seria o líder da organização criminosa. A denúncia contra o ex-presidente, no entanto, foi negada pelo Congresso Nacional em 2017.
Fazem parte do inquérito as delações dos executivos da J&F, De acordo com os relatos, executivos da Odebrecht participaram de jantar no Palácio do Jaburu, residência oficial de Temer na época, com a presença de Padilha, para negociar propina ao MDB.
A Operação Greenfield envolve também as apurações realizadas na Operação Skala, que investiga suposto favorecimento de empresas do setor portuário por meio de decreto assinado por Temer em 2017. Yunes e o Coronel Lima estão entre os 13 suspeitos que chegaram a ser presos no dia 29 de março, para prestar depoimento.
Com informações de: [DJ]