Como parte da Operação Déjà Vu, o juiz federal Sergio Moro expediu quatro mandados de prisão preventiva, dois de prisão temporária e 17 de busca e apreensão.
De acordo com o MPF, as investigações apontaram pagamento de propina entre 2010 e 2012, pelo menos, somando US$ 56,5 milhões – o equivalente a R$ 200 milhões em valores atuais.
A nova etapa da operação Lava Jato, batizada de Déjà Vu, investiga o pagamento de propinas da empreiteira Odebrecht para agentes públicos e partidos políticos.https://t.co/cOYJuTQ547
— RENOVA (@RenovaMidia) May 8, 2018
As vantagens indevidas foram pagas para o fechamento de um contrato de US$ 825 milhões entre Petrobras e Odebrecht.
De acordo com informações da Gazeta do Povo:
O objeto do contrato, prossegue o Ministério Público, “era a prestação de serviços de reabilitação, construção e montagem, diagnóstico e remediação ambiental, elaboração de estudo, diagnóstico e levantamentos nas áreas de segurança, meio ambiente e saúde (SMS) para a estatal, em nove países, além do Brasil”.
Os pagamentos passaram pelo Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, que ficou conhecido como “departamento de propina” da empreiteira. Ex-funcionários da Petrobras receberam cerca de US$ 25 milhões e os intermediários do PMDB, cerca de US$ 31 milhões.