O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, afirmou na tarde desta quarta-feira (30) que o presidiário Lula da Silva não irá a São Bernardo do Campo para se encontrar com familiares após o sepultamento de seu irmão Vavá.
O próprio ex-presidente do PT teria comunicado seus advogados após tomar conhecimento de que seu irmão já tinha sido sepultado.
Paulo Okamoto, presidente do Instituto Lula, afirmou:
“Eu acho mais um absurdo. O Lula é tratado com excepcionalidade pela Justiça, de forma seletiva. Então, infelizmente, esse é o enfrentamento que nós temos que fazer: mostrar que o Lula, em muitos direitos, ele está sendo prejudicado, em muitas discussões ele está sendo prejudicado porque sempre há um julgamento político sobre as atitudes dele.”
E, segundo o “Estadão”, acrescentou:
“O presidente Lula gostaria de participar do enterro e se despedir do seu querido irmão. É claro que ele também quer se encontrar com a família, mas para isso vai ter outra oportunidade.”
Alguns minutos atrás, pouco antes do sepultamento de Genival Inácio da Silva, o Vavá, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, o presidente do STF, Dias Toffoli, havia permitido que Lula se encontrasse com familiares em uma unidade militar.
Toffoli, no entanto, impôs algumas regras que impediriam o PT de transformar a breve saída de Lula da cadeia em um comício, conforme noticiou a RENOVA.
Por exemplo, de acordo com a decisão do ministro, durante o enterro, Lula não poderia dar declarações públicas. Também está proibido o uso de celulares e outros meios de comunicação externo, assim como a presença da imprensa.
É possível que tais medidas tenham deixado o ex-presidente Lula ressabiado e preocupado com penalizações extras.
Ignorando as decisões das instâncias inferiores, o presidente do STF, Dias Toffoli, decidiu permitir que o presidiário Lula da Silva deixe a carceragem em #Curitiba para se despedir do irmão.https://t.co/wmx8yW7cW9
— RENOVA (@RenovaMidia) January 30, 2019