Contrários à política migratória europeia, Kurz e Orbán defendem maior proteção das fronteiras externas da Europa e criticam política de cota migratória imposta pela União Europeia.
O chanceler federal da Áustria, Sebastian Kurz, e o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, concordaram nessa terça-feira (30/01), durante um encontro em Viena, sobre a necessidade de frear a imigração ilegal para a Europa e de proteger as fronteiras externas da União Europeia.
Ao lado de Orbán em entrevista coletiva, Kurz declarou:
Como países membros da UE, nossa missão deve ser parar a imigração ilegal para a Europa e aumentar a ajuda aos países de origem [dos migrantes]. O sistema baseado na simples repartição [de refugiados] não funciona. Temos que deter a imigração ilegal, também para garantir a segurança na Europa.
O chefe de governo austríaco fez do combate à imigração um tema central de sua campanha eleitoral, sendo eleito em outubro do ano passado para liderar um país que recebeu mais de 120 mil requerentes de refúgio entre 2015 e 2016.
Vice-chanceler da #Áustria disse que o objetivo do novo governo conservador é apostar em fronteiras seguras, conter a imigração ilegal e reduzir o número de ilegais no país.https://t.co/KNBRFM3Rrr
— RENOVA (@RenovaMidia) January 7, 2018
Com seu discurso, Kurz se aproxima da postura crítica à política migratória europeia já adotada pelos países do Grupo de Visegrad – que além da Hungria inclui Polônia, República Tcheca e Eslováquia.
Mesmo com tal aproximação, Kurz assegurou que não está nos planos de Viena entrar para o Grupo de Visegrad, mas se propôs a atuar como “ponte” entre essas nações e Bruxelas na discussão da crise migratória.
O chanceler conservador da #Áustria disse que seu grande objetivo é construir uma ponte entre a União Europeia e os países que rejeitam a cota migratória: Eslováquia, Hungria, Polônia e República Checa.https://t.co/46A4x5ANYZ
— RENOVA (@RenovaMidia) January 30, 2018
Com informações de: [Terra]