Os advogados do ex-presidente Lula da Silva (PT) já começaram a usar as mensagens hackeadas do ex-juiz Sergio Moro com procuradores da operação “Lava Jato” em processos judiciais.
Uma parte dos diálogos, por exemplo, foi apresentada nesta semana numa ação que apura a doação, pela empreiteira Odebrecht, de um terreno para a construção de nova sede do Instituto Lula.
De acordo com a defesa do petista, as conversas mostrariam que os procuradores receberam informações de autoridades da Suíça contidas em sistemas de dados da empreiteira.
O conteúdo hackeado também indicaria que o FBI e a diplomacia dos Estados Unidos colaboraram com as investigações.
“E nada disso está no processo”, diz o advogado Cristiano Zanin Martins.
Olha só como é a “maravilhosa” justiça brasileira: no caso Celso Daniel, escutas telefônicas que comprometiam em cheio o “seminarista” Gilberto Carvalho e que ajudariam a elucidar o caso foram consideradas “ilegais” e dispensadas à época pela “justiça”. Já uim caso escandaloso de roubo dos cofres púiblicos, querem usar mensagens roubadas para inocentar o meliante.