A milícia bolivariana foi criada pelo falecido Hugo Chávez em 2008. Ela é composta de civis voluntários e complementa as Forças Armadas.
Nicolás Maduro disse que o grupo agora é integrado por um total de 1,66 milhão de homens e mulheres em todo o país e deve cumprir três missões: se encarregar da inteligência e contra-inteligência popular, proteger o território e ser defensiva.
Em uma cerimônia no pátio da Academia Militar, diante de centenas de milicianos com rifles nos ombros, o ditador da Venezuela declarou:
Dei uma ordem, um ano para chegar a um milhão de integrantes. Conseguiram em tempo recorde de oito meses.
E, segundo o “Globo“, acrescentou:
Armemos a milícia bolivariana até os dentes. Pode ser que uma força imperialista invasora entre em algum lugar da pátria, mas o que os imperialistas podem saber é que eles não sairão daqui vivos. (Elas) vão arrancar o coração do inimigo. A Venezuela se defenderá dos oligarcas, venham de Bogotá ou de Brasília.
O ditador venezuelano foi “desconvidado” para a posse do presidente Jair Bolsonaro, conforme noticiou a Renova.
Por solicitação da equipe de Jair Bolsonaro, o Itamaraty enviou novos comunicados às ditaduras de #Cuba e #Venezuela os desconvidando para a cerimônia de posse do presidente eleito.https://t.co/S52C5X0IwM
— RENOVA (@RenovaMidia) December 17, 2018