A ditadura da Venezuela fechou nesta terça-feira (19) suas fronteiras marítimas e aéreas com Aruba, Bonaire e Curaçao, ilhas do Caribe que fazem parte do Reino dos Países Baixos.
A medida chega poucos dias depois de a Holanda ter se oferecido para abrigar um ponto de coleta de ajudas humanitárias para o povo da Venezuela.
Outras estruturas estão sendo montadas em Cúcuta, na Colômbia, e em Roraima, no Brasil.
O presidente interino, Juan Guaidó, disse que a ajuda internacional começará a entrar na Venezuela em 23 de fevereiro, apesar das recusas do ditador Nicolás Maduro.
Segundo o general Miguel Morales Miranda, o fechamento das fronteiras com as ilhas caribenhas é uma medida de “tempo indeterminado” e tem como objetivo “proteger a soberania nacional contra potenciais incursões não autorizadas”.
Forças militares já se colocaram ao longo de toda a costa do estado de Falcón para evitar conexões com Aruba, Bonaire e Curaçao, informa a revista ISTOÉ.
Maduro afirma que as ajudas são uma forma de preparar uma intervenção militar e que seu país não precisa de auxílio internacional.