Militares venezuelanos reforçaram o bloqueio de uma importante ponte na fronteira com a Colômbia.
Em meio à disputa entre a ditadura de Nicolás Maduro e o líder opositor Juan Guaidó pela entrada de ajuda humanitária no país, os militares seguem ignorando o apelo internacional e mantendo as fronteiras bloqueadas.
Novos contêineres de carga foram posicionados nesta quinta-feira (14) na barreira da ponte de Tienditas, que liga Cúcuta, na Colômbia a Ureña, na Venezuela. Agentes armados da Guarda Nacional seguem protegendo a ponte, informa o Estadão.
A ponte de Tienditas ainda não foi oficialmente inaugurada. O fechamento temporário da fronteira com a Colômbia – ordenado pela ditadura Maduro no fim de 2015 e suspenso meses depois – adiou a abertura.
A ajuda humanitária foi enviada pelos Estados Unidos a Cúcuta a pedido de Guaidó, líder do Parlamento e reconhecido por vários países como presidente interino do país.
Maduro rejeita a ajuda por considerá-la um “pretexto” para uma intervenção militar liderada por Washington. A oposição pediu aos militares, a grande base de apoio de Maduro, que permitam a entrada de ajuda humanitária.