Uma jornalista foi condenada na Turquia, nesta segunda-feira (7), a seis anos e três meses de prisão de prisão por “pertencimento a uma organização terrorista”.
A decisão foi tomada por um tribunal de Diyarbakir, localizado na região sudeste de maioria curda.
Aysegül Dogan foi condenada por pertencer ao “Congresso da Sociedade Democrática” (DTK), uma organização que as autoridades turcas acusam de vínculo com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), considerado “terrorista” pelo regime islâmico de Recep Tayyip Erdogan.
Dogan era jornalista e coordenadora de programas no IMC TV, rede de oposição e pró-curda, antes de seu fechamento pelas autoridades em 2016.
Defensores dos direitos humanos e dos jornalistas protestaram contra a sentença de Dogan nas redes sociais compartilhando a hashtag em inglês #JournalismIsNotACrime (Jornalismo não é um crime, em tradução livre).
Não sei porque esse ditador turco me lembra um certo careca do STF.