Mais de 100 promotores e procuradores de Justiça lançaram nesta sexta-feira (9) um manifesto em que repudiam ‘professores ativistas’.
O documento é uma Nota Técnica, intitulada ‘Escola Sem Partido’.
Em um trecho do manifesto, os subscritores afirmam:
Os estudantes são lesados quando professores militantes e ativistas se aproveitam de sua audiência cativa para tentar transformá-los em réplicas ideológicas de si mesmos; quando são cooptados e usados como massa de manobra a serviço dos interesses de sindicatos, movimentos e partidos; quando são ridicularizados, estigmatizados e perseguidos por possuírem ou expressarem crenças ou convicções religiosas, morais, políticas e partidárias diferentes das dos professores; quando estes lhes sonegam ou distorcem informações importantes para sua formação intelectual e para o conhecimento da verdade; quando o tempo precioso do aprendizado é desperdiçado com a pregação ideológica e a propaganda político-partidária mais ou menos disfarçada.
Os promotores e os procuradores – por enquanto, 116 membros do Ministério Público endossam o manifesto – destacam que estão ’em defesa do Estado Democrático de Direito’.
Eles acrescentaram:
Expomos à sociedade a adequação fática e jurídica dos projetos de lei lastreados no anteprojeto Escola Sem Partido ao ordenamento jurídico, sobretudo à Constituição da República, ao Estatuto da Criança e do Adolescente e à Convenção Interamericana dos Direitos Humanos.
Adaptado da fonte Estadão