Em seu segundo dia de caravana pelo Nordeste, a candidata da Rede ao Planalto, Marina Silva, fez campanha em Pernambuco, terra natal do presidiário Lula.
Falando sobre o candidato Jair Bolsonaro (PSL), Marina Silva declarou:
Existem muitos retrocessos que estão acontecendo no Brasil, um deles é o retrocesso político daqueles que tem saudosismo do autoritarismo, da ditadura, e obviamente que não queremos que o Brasil volte para o período da falta de democracia.
E acrescentou:
O enfrentamento que a sociedade precisa dar aos problemas graves que estamos vivendo não tem como ser resolvidos com um passe de mágica. Uma eleição não é o momento de você apresentar saídas muitas vezes enganosas para a população.
A candidata da Rede também aproveitou para criticar os projetos de Bolsonaro sobre segurança pública:
O problema da violência não tem como ser resolvido com cada pessoa tendo uma arma para se defender, será resolvido com a implementação do Sistema Único de Segurança Pública, com apoio ao trabalho dos estados e municípios. Em sucessivas gestões, o governo federal ficou de costas para os estados, formação e salários justos para os policiais. Mas também compreendendo que o problema da violência não será resolvido só com a polícia, mas com justiça econômica e social, educação de qualidade, moradia e transporte dignos. O debate tem que ser de ideias e propostas, não pode ser um rol de propostas sem propósito.
Questionada sobre sua nova pauta do “empoderamento” feminino e se ela se considerava “feminista”, Marina tentou se desvencilhar da interpretação de que estaria com uma nova estratégia para se contrapor a Bolsonaro ou conquistar os 52% do eleitorado composto pelas mulheres no Brasil.
Adaptado da fonte O Globo