O partido MDB se posicionou contra a possibilidade de corte pela metade dos recursos que são repassados ao Sistema S.
O Sistema S inclui nove entidades, entre elas Sesi, Sesc e Senac, comandadas pelas confederações empresariais do País.
Em discurso nesta segunda-feira (17) para uma plateia de empresários na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que pretende horizontalizar os impostos, acabando com isenções e subsídios, cortando inclusive verbas do Sistema S, que deve sofrer redução em torno de 30%, podendo chegar a 50% dos repasses.
“Nós queremos recompor o federalismo, descentralizar recursos para os estados e municípios. Levem os recursos, levem as atribuições”, disse Guedes, conforme noticiou a Renova.
“É um desserviço e prejuízo ao futuro do nosso país desmantelar o que vem dando certo”, escreveu o perfil oficial do partido MDB no Twitter na manhã desta terça-feira (18).
3- Os governos estão certos em rever ou até paralisar atividades de ações e programas que não funcionam, mas esse sem dúvida não é o caso das atividades do sistema S. É um desserviço e prejuízo ao futuro do nosso país desmantelar o que vem dando certo.
— MDB Nacional (@MDB_Nacional) December 18, 2018
O senador Romero Jucá, político do MDB derrotado nas urnas, também disse estar preocupado com a promessa de Paulo Guedes em “meter a faca” no Sistema S.
“Temos que defender esse Sistema S não somente pela importância que tem na indústria e geração de empregos, como na capacitação empresarial”, declarou Jucá no Twitter.
O Sistema S é reconhecido pela sua excelência e resultado positivo na economia do Brasil. Um sistema que dá certo. Os governos devem voltar sua atenção para organizações que não funcionam,na reformulação de políticas e gestão eficaz de instituições que não dão resultado.
— Romero Jucá (@romerojuca) December 18, 2018