O médico cubano Adrian Estrada Barber passou três anos no Mais Médicos e disse que se sentia explorado pelo programa. Ele acha que muitos colegas irão abandoná-lo para ficar no Brasil até o final do ano.
Adrian Barber lamentou o fim da parceria com Cuba, mas atribuiu a decisão a uma “estratégia política” da ditadura cubana, e não às exigências do presidente eleito Jair Bolsonaro.
“Eu concordo totalmente [com as exigências]. A maioria se sentia explorada”, disse o profissional cubano, segundo informações da Folha.
O profissional deixou o Mais Médicos em 2016, quando passou no Revalida (prova para validar o diploma no país) e começou a clinicar por conta própria.
Por causa disso, conforme noticiou a Renova Mídia, o médico foi qualificado como “desertor” e está proibido de voltar a Cuba por oito anos.
A ditadura de #Cuba considera uma quebra de contrato caso os médicos cubanos prestem o Revalida para melhorar as condições de vida no #Brasil.https://t.co/qqd9w5qT0o
— RENOVA (@RenovaMidia) November 21, 2018